Kostka e Payne [1] utilizam a expressão "sucessão colorística de acordes" para se referir a uma maneira de embelezar progressões harmônicas através do uso de acordes estranhos ao tom de forma inesperada e não tradicional. Por exemplo, relações de acordes estritamente por funções harmônicas como dominante secundária não poderiam ser consideradas como sucessão colorística de acordes.
Frequentemente essas sucessões envolvem relação por mediante cromática. Kostka e Payne apresentam a passagem do Orpheus de Lizst (em Dó maior, a partir do comp. 217) como exemplo de sucessão colorística de acordes:

[1] Kostka, S. M., & Payne, D. (1995). Tonal harmony, with an introduction to twentieth-century music (3rd ed.). New York, NY: McGraw-Hill.